Muito bom para quem quer dar o primeiro passo

Como já comecei mais tarde do que gostaria, por desconhecimento anteriormente, provavelmente poderei conseguir apenas entre os 55 e os 60 anos mas se o futuro for favorável nos próximos 15 a 20 anos. Vamos ver o que consigo. Atualmente consigo investir, no mínimo, cerca de 30% do meu vencimento.

Ao fazer a simulação no anexo 3 do IRS aparece um campo que diz qual a percentagem de retenção segundo os dados preenchidos no anexo. Se for menor que 28% compensa englobar para poupar uns trocos na retenção dos impostos relativos aos investimentos. No entanto, é necessário depois declarar tudo (mesmo o que já foi retido automaticamente) e na simulação ver onde fica a nova percentagem, porque ao declarar tudo o valor dos rendimentos sujeitos a retenção também aumenta e consequentemente o escalão pode também aumentar e passar os 28%. Nesse caso é melhor voltar atrás e não englobar.

Mas o Spotify suporta video também

Apenas invisto há cerca de um ano, mas acho que posso dar algumas dicas que sigo, relativamente aos conhecimentos que adquiri entretanto. Primeiro que tudo e mais importante será aquisição de literacia financeira, para uma escolha informada e sabermos o que estamos a fazer. A educação é o nosso maior investimento. Canais de YouTube, podcasts, cursos online, livros, blogs (tudo sobre literacia financeira), serão bons veículos para o sucesso. Neste momento sou membro da Academia de Literacia Financeira, onde estou a aprender sobre vários temas de finanças pessoais e sobre os vários tipos de investimentos (aconselho!). A melhor altura para começar era "ontem", ou seja, o mais cedo possível, idealmente assim que começamos a trabalhar e ter o nosso vencimento. A segunda melhor altura é "agora"! Nunca é tarde para começar! De ressalvar que primeiro temos ter a reserva de emergência. Pagarmos a nós primeiro e só depois viver com o que sobra (para além das despesas fixas mensais). Se esperamos pelo fim do mês para ver o que sobra, acabamos por gastar em coisas não essenciais e não sobra nada. Investir sempre um valor que não nos faça falta se o perdermos (desvalorização) e que não nos tire o sono. Quanto maior o valor possível, melhor, mas qualquer valor, por pouco que seja é sempre melhor do que não investir. Diversificar os investimentos para não colocar os ovos todos no mesmo cesto, mas diversificar em demasia também pode não ser o ideal. Iniciar com um PPR e ETF (S&P500 por exemplo), com bom histórico de ganhos médios anuais ao longo da história. Investir usando o método do DCA com uma periodicidade temporal e de preferência com programação, para não termos que nos preocupar e não esquecer de o fazer. Se possível fazer um investimento inicial com uma montante um pouco mais simpático (possibilidade de retornos visíveis mais cedo). Confiar no poder dos juros compostos. Investir com foco no longo prazo para um retorno significativo. Evitar bancos para investir pois tem comissões exageradas.